O escritor polonês Krystian Bala foi condenado a 25 anos de prisão pela Justiça de seu país nesta quarta-feira (5), sete anos depois de ter cometido um assassinato - até então chamado de “o crime perfeito”. Ele foi preso depois que a polícia tomou conhecimento de seu romance, que revelava detalhes do assassinato.
"Amok" foi a primeira obra de Bala, e revela detalhes de um assassinato bem similar ao do empresário Dariusz Janiszewski, um conhecido proprietário de uma agência de publicidade, encontrado morto às margens do rio Oder, perto da cidade polonesa de Wroclaw, em dezembro de 2000. O empresário foi torturado, amarrado e jogado ao rio. Durante anos, a polícia não tinha suspeitos e ficou sem saber os motivos que levaram ao assassinato.
No entanto, um policial tomou conhecimento de uma discussão na internet sobre um assassinato em um livro recém-publicado. A obra continha detalhes muito parecidos ao caso da morte do empresário.
As suspeitas ficaram mais fortes depois que a polícia descobriu que Bala, o autor do livro, havia telefonado para a vítima no dia em que ela desapareceu e que, quatro dias após o assassinato, vendeu seu celular em um website.
A promotoria alegou que ele estava com ciúmes de Janiszewski, porque suspeitava que este mantinha um relacionamento amoroso com sua ex-mulher. O escritor negou o crime e disse que escreveu a obra depois de ler sobre o caso na mídia. No entanto, a polícia alega que o livro contém detalhes sobre o crime que eram apenas do conhecimento dos investigadores.
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